Junto do mar, que erguia gravemente
A trágica voz rouca, enquanto o vento
Passava como o voo dum pensamento
Que busca e hesita, inquieto e intermitente,
Junto do mar sentei-me tristemente,
Olhando o céu pesado e nevoento,
E interroguei, cismando, esse lamento
Que saía das coisas, vagamente...
Que inquieto desejo vos tortura,
Seres elementares, força obscura?
Em volta de que ideia gravitais?
Mas na imensa extensão, onde se esconde
O Inconsciente imortal, só me responde
Um bramido, um queixume, e nada mais...
A trágica voz rouca, enquanto o vento
Passava como o voo dum pensamento
Que busca e hesita, inquieto e intermitente,
Junto do mar sentei-me tristemente,
Olhando o céu pesado e nevoento,
E interroguei, cismando, esse lamento
Que saía das coisas, vagamente...
Que inquieto desejo vos tortura,
Seres elementares, força obscura?
Em volta de que ideia gravitais?
Mas na imensa extensão, onde se esconde
O Inconsciente imortal, só me responde
Um bramido, um queixume, e nada mais...
Antero de Quental
Me perder no mar de teus pensamentos
ResponderExcluirNavegar nas ondas de tua felicidade
Banhar-se nas águas de tua beleza
Me transformar e uma gota
Para me perder no oceano de tua intimidade
E lá confabular com os segredos de tua pele
sou esse mar
ResponderExcluirque toca teu corpo
sou essa brisa
que te leva a loucura
sou a cama na areia
onde deitas em fogo
que te acalma sereia
O mar me encanta, mas o respeito muuuito: morro de medo dele! rs
ResponderExcluirBjkas, muitas!
Um feliz dia das mães, um abraço Lisette
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