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Amor e amar




quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tempos de outrora...Sinto falta...


Tempos de outrora... Sinto falta...
Das coisas simples,
Em que se apascentava a explosão de sonhos e sentimentos, nos simples gestos.
O sentir da grama verde molhada pelo orvalho sob os pés.
O exibir da florzinha no cabelo roubada do jardim da vizinha.
O som das águas da cachoeira batendo sobre as pedras.
A brincadeira de pega, correndo por entre o mato rasteiro do campo.
O gosto doce da fruta, fresca degustada ao pé da árvore.
O sorriso cabisbaixo, no corar da face da menina tímida.
O toque trémulo das mãos suadas de paixão.
O contar das horas sobre a janela, à espera da linda moça passar.
O estalar dos olhos, as batidas alvoroçadas do coração ao encanto de um primeiro beijo.
E agora essas horas frias, corridas, perdidas ao descompasso.
Que de sonhos, tornam-se ilusões e devaneios.

domingo, 9 de maio de 2010




VIX * A paz que vem de sua beleza nos faz sentir mais próximos de Deus.
O abrir dos braços nesse imenso azul do céu, é como se tocasse na palma da mão de Deus.
Que o tempo parasse agora! Tão bom sentir que somos tão pequenininhos, mas tão amados por ele. (Feliz)

Feliz dia das Mães! Parabéns à todas nós!



Mãe sentir parte de você, que alimenta
Sentir teu braço forte que segura
Tuas mãos que acalenta
Mãe meu ponto de chegada
Onde deixaste que Deus por nove meses fizeste de ti minha morada
Mãe meu ponto de partida
Por onde desgarrada do teu ventre com lágrimas nos olhos
Me deixaste seguir minha vida
Mãe sei que mesmo quando teus braços cansados não mais puderem me segurar
Mesmo com tua voz frágil, não mais puder pra vida me preparar
Estarei segura nos braços dos teus ensinamentos
Estarei preparada com a voz dos teus exemplos
Mãe amiga
Dom de Deus
Rocha viva
Segurando o mar e as tempestades da vida
Te amo
Hoje
Amanhã
E ainda quando não houver corpo
Estarei te amando em alma
Eternamente
Mãe






sábado, 1 de maio de 2010

Oceano Nox (Minha homenagem ao mar)

Infinitamente lindo...
Palavras não expressariam quão grande minha emoção...


Junto do mar, que erguia gravemente
A trágica voz rouca, enquanto o vento
Passava como o voo dum pensamento
Que busca e hesita, inquieto e intermitente,

Junto do mar sentei-me tristemente,
Olhando o céu pesado e nevoento,
E interroguei, cismando, esse lamento
Que saía das coisas, vagamente...

Que inquieto desejo vos tortura,
Seres elementares, força obscura?
Em volta de que ideia gravitais?

Mas na imensa extensão, onde se esconde
O Inconsciente imortal, só me responde
Um bramido, um queixume, e nada mais...

Antero de Quental