Quero ver teu sorriso
desenhando girassóis
Tua face sob alvorada
Atravessando os lençóis
Quero ver teus pés descalços sentindo o chão
Os sapatos gastos seguros em tuas mãos
Quero ver as folhas implorando tua nostalgia
O nascer da inspiração em tuas belas poesias
Tua lágrima pueril diante do não e da teimosia
E na rouquidão de tua frágil voz... uma doce cantiga...
(Ciranda cirandinha...)
A vida renasce como a aurora
Assim sem medo
Frente a mim no espelho
Sobre a palidez da tua imagem verás as minhas cores de alegria...
Refletindo sobre ti ainda tantos sonhos de menina
Ana Claudia